Tudo começou quando, na faculdade de
Letras, optei pela língua italiana. Além de ser o idioma dos meus antepassados,
era também um novo mundo para mim: não conhecia uma palavra nesta língua que
acabou se tornando a que mais falo hoje em dia.
Foi já na primeira aula que me apaixonei
pelo idioma e decidi não deixar de estudá-lo um dia sequer. Um passo após o
outro, e eis que as oportunidades de trabalho também começam a chegar: lecionar
e traduzir o italiano só me envolviam cada vez mais com o universo da Itália, e
me instigava a conhecer este país. Mas, conhecendo-me tão bem, sabia que o dia
que eu chegasse aqui não ia mais querer voltar. De tanto amor e dedicação por
esta pátria, já me sentia uma deles. Mas o que fazer para poder, de modo
definitivo, tornar real aquilo que eu considerava já verdade, ou seja, ser
italiana? A pergunta que não queria calar.
Foi em uma manhã de janeiro que uma amiga
da minha mãe comentou com ela, totalmente por acaso, que estava tirando a
cidadania italiana. Eis que aquela luzinha que inspira os amantes e poetas se
acendeu. Daquele dia quente de verão até o dia frio de outono no qual obtive
minha cidadania, muita coisa aconteceu. A resposta da pergunta que por tanto
tempo me fez pensar finalmente havia chegado. Tornar-me italiana era agora mais
que um sonho: era um objetivo. Se você está vivendo hoje aquela manhã de
janeiro, quero que este blog seja o meio que vai te levar até uma bela manhã de
outono.
Há muito trabalho a ser feito antes de nos
tornamos uma parte deste povo. Mas o prazer que temos ao pegar nosso passaporte
vermelho em mãos e ver materializado o esforço da nossa luta, não há palavras
que descrevam. Nem em uma língua, nem em outra. E tudo vale a pena.
Marina di Pisa (PI) e os primeiros dias de alegria de uma nova italiana! |
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